Publicado em Deixe um comentário

Como conquistar a intuição através da Oração

A Oração, segundo Pitágoras, é o caminho de comunicação divina, pelo qual se operam a Ascensão de nossos desejos de perfeição para Deus e a descida para nós de suas Atrações e Inspirações. Assim, a Oração é meio de aperfeiçoamento Universalmente estabelecido em todas as Religiões, no sentido de Re-ligar o Indivíduo á Divindade.

Passa pelo nosso Cérebro a pergunta: como o Ser Humano se liga a Deus e como DEUS se liga aos Homens? Os Discípulos de Pitágoras diriam, “pela Oração”. Que é Oração? Dividimos este termo em OR e AÇÃO: OR ou OUR – na linguagem dos Caldeus – Fogo Puro, Luz Increada, Esplendor eterno, sob cuja imagem, os Caldeus representavam a Divindade; AÇÃO – Movimento, Atividade; ORAÇÃO – neste conceito, é o Processo de por em atividade dentro de nós, a Divindade, o Deus Interior.

“Se Lermos e Meditarmos muito bem as Palavras de São Mateus, encontraremos nelas a forma Fiel que nos guiará na Oração: “Mas tu, quando orares, entra em tua câmara e Cerrada à porta, ora a teu Pai que está em segredo e teu Pai que vê em segredo, te recompensará em Público… Não vos assemelhais a eles (aos Gentios) porque vosso Pai sabe o que terá de ministrar-vos, antes que o peçais” (VI,6-8)… O significado desta passagem é que uma vez concentrados em nós mesmos, (em estado de Dhâranâ) e Fechadas as Portas de nossos sentidos a toda a Sorte de Impressões Exteriores, fixemos nosso pensamento no Espírito de Verdade, no Espírito de Deus que mora no Sacrário de nosso Coração, em nosso EU Interno, único Deus que podemos conhecer, procurando com perseverante esforço elevar-nos a Ele e trabalhar sempre de acordo com sua Vontade, com o Desígnio Divino.

Orar aos Seres Criados e Finitos e de dirigir Preces ao Absoluto, que é uma abstração, deve substituir a Oração vã e estéril, por atos meritórios, Boas Ações, afastando-se por completo de todo interesse pessoal, tanto no que se refere à vida presente como à do Futuro, no Aspecto Físico, Pessoal, isto é, orando para ser feliz no presente ou no sentido de conquistar uma Cadeira Cativa no Céu.

ORAI – Grego- nome do Anjo regente de Vênus, segundo os Gnósticos Egípcios.

Segundo o Catolicismo, deve ser o Anjo Anael.

A Oração, segundo Pitágoras, é o caminho de comunicação divina, pelo qual se operam a Ascensão de nossos desejos de perfeição para Deus e a descida para nós de suas Atrações e Inspirações. Assim, a Oração é meio de aperfeiçoamento Universalmente estabelecido em todas as Religiões, no sentido de Re-ligar o Indivíduo á Divindade.

“Na intervenção Divina não entrava, entretanto, o jogo das leis universais, nem a ação da Liberdade e do Mérito Individuais. Limita-se a enviar Forças Positivas, Construtivas, a aconselhar o melhor Caminho; mas a decisão a tomar, o esforço a fornecer, o progresso a realizar e a merecer, ficam sempre a nosso cargo. O trabalho pessoal torna-se pois, completo. A Oração, com efeito, seria vã se a vida não fosse Pura, se o corpo e o espírito não fossem postos em estado de Vibração superior e de boa receptividade para o trabalho de Sabedoria. Se não estamos resolvidos a viver segundo a Lei, é inútil orarmos. O pedido não recebe resposta, se aquele que o faz é um ser indigno. Não e mais do que um apelo lançado no Vácuo ou prática supersticiosa.”

“O valor da Oração reside, pois, sobretudo, no vigor do Pensamento que a concebe e que a exprime. Quer isto dizer que as formas de orações, perdem todas as Virtudes, se nos contentamos com pronunciá-las como mero simples conjunto de palavras. Demais, as Orações feitas antecipadamente (Ave-Maria e certos Salmos e alguns Hinos Antigos), bastam às almas de Eleição. Assim, o sábio deve ajuntar as Orações, Invocações e Súplicas Pessoais, porque os seus desejos não são os da Maioria.”

Somente a Lei pode Julgar quem merece e não merece ser atendido, pois, em a Mãe Natureza, os Verdadeiros e sólidos Progressos, são sempre labor de Tempo e perseverança. Logo, o Indivíduo está apoiado num Plano acima do Limitado.

Pelo que observamos, a Oração é uni Processo de se ligar ao Todo, àquilo que, embora para nosso Plano limitado seja Abstrato, entretanto, é um Plano mais concreto, mais duradouro e mais Poderoso.

Pensando bem, o Mundo em que Vivemos vegetativamente, nós faz Sonhar falando:
Neste mundo de imensa Grosseria, Não há como se pensar em Poesia, Por isso recorremos ao “Paraiso Perdido”: “Abri-vos, Portas Eternais, abri-vos Dos Céus, Portas Viventes (destacavam

Todos os Anjos em cadentes Coros). Deixai entrar o Criador Supremo, Que vem de Edificar uma brilhante Obra. O Universo, em Seis Dias Completado: Desde hoje, a Miúdo abrir-vos-ei; o Eterno

Dignar-se-á complacente de ir a Miúdo Santificar dos Justos a Morada, E mandar-lhes por vezes repetidas, Seus Alígeros Núncios que lhes levem De sua Graça os Divinais Tesouros.

Assim subiam pelo Etéreo Espaço, Aos Céus se abrira seus Portões fulgentes;

E, entrando-os vão de Deus, ao Sacro alcançar, Por ampla Estrada Reta, onde brilhando, É Ouro o Pó, o Pavimento Estrelas, Como na Via Láctea, que de noite, Vês em forma de Zona o Céu cingindo de Inúmeras Estrelas Semeadas.

Eis a Sétima Tarde que surge no Éden! Após a Sétima Tarde e consequente Sétima Noite, Cantaremos esta Estrofe:

“Salve Madrugada, toda Cheia de Esplendor, Do teu Seio Iluminado, sobem Hinos de Louvor!…”
“Deus, com esta Linguagem, não recusará Louvores aos que a Terra Habitam!”

Por: Sálvio – GUARUJÁ –SP

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

ERROR: si-captcha.php plugin: securimage.php not found.