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O Obelisco Atlantis presentes em cidades atuais

Porque os Atlantes utilizavam os obeliscos para orientar o posicionamento das cidades soterradas ha mais de 14 mil anos e ainda hoje a influencia dessa forma singular, com uma pirâmide na ponta e o seu corpo com os hieroglifos, faze parte da orientação das cidades e principais movimentos importantes no mundo ? Vamos acompanhar uma parte do capítulo do livro Mistérios Desvelados”, escrito em 1930 pelo escritor Godfré Ray King, Monte Shasta, Califórnia, EUA.

“… É a ponta de um obelisco de dezoito metros”, explicou Saint Germain. “Somente cerca de três metros se encontram acima do solo. Assinalava o ponto mais elevado de uma importante cidade que foi sepultada durante o último cataclismo, por ocasião da submersão da Atlântida. O obelisco é feito de metal imperecível e está coberto de hieroglifos dessa época. Notai que eles estão muito nítidos e assim permanecerão, devido à indestrutibilidade do metal. A cidade, originariamente, foi construída a dezesseis quilômetros da margem do rio, mas na ocasião em que foi submersa, a embocadura do rio se alargou de muitos quilômetros”.

Elevamo-nos no espaço e continuamos, acompanhando o curso do Amazonas até um ponto situado a cinquenta e seis graus de longitude oeste. Fizemos aí observações e nos dirigimos para um ponto setenta graus oeste. Saint Germain explicou ser essa a região que íamos observar e pesquisar. O local que ele indicou abrangia o Amazonas entre esses dois pontos, e também dois de seus principais afluentes os rios Juruá e Madeira.

Esta civilização”, disse Saint Germain, “desenvolveu-se durante o período compreendido entre doze e catorze mil anos passados. A área que nos interessa é o trecho que vai desde onde o rio Madeira desemboca no Amazonas, até um ponto a oeste onde o Amazonas toca a Colômbia e o Peru.

Há treze mil anos, o Amazonas era represado em grandes diques de pedra. Toda a região que o cercava permanecia a uma altitude de mil e quinhentos metros, no mínimo, e em lugar do clima tropical de hoje, prevalecia uma temperatura semitropical durante todo o ano.

Até grande distância dessa localidade, a região era constituída por uma planura ou platô. Perto da foz do Amazonas havia belas e grandiosas quedas de água. A cidade onde se achava o obelisco foi construída entre essas quedas e a costa marítima, cerca de dezesseis quilômetros ao sul do rio. Havia grandes répteis e animais ferozes nas proximidades do rio Orenoco, mais para o norte”. Chegamos a um lugar perto do Madeira e Saint Germain continuou:

Eis o local de uma antiga cidade, a capital do império e o lugar mais importante na civilização daquele período”. Ergueu, então, a mão e a cidade se tomou tão claramente visível como qualquer outra no mundo físico de hoje. “Observai”, explicou, “como era construída em uma série de círculos, de cujo centro partiam as ruas comerciais, quais raios do cubo de uma roda. Os círculos externos eram avenidas de passeio, construídas a cada cinco quilômetros.

Havia sete dessas avenidas, perfazendo a cidade setenta e quatro quilômetros de diâmetro, compreendendo o círculo central. Assim, as atividades comerciais não interferiam na beleza e conveniência das avenidas.

O primeiro círculo interior tinha cerca de seis quilômetros de diâmetro e dentro dele estavam situados os edifícios governamentais de todo o império. As ruas eram todas belamente pavimentadas e construídas a uma distância de quarenta e cinco a sessenta centímetros abaixo dos edifícios e terrenos adjacentes. Eram irrigadas todas as manhãs e lavadas com perfeição, antes de começarem as atividades diárias.

Notai a singular magnificência das avenidas de passeio e a beleza das plantas e das flores, formando tufos de ambos os lados. Um aspecto muito predominante da arquitetura da cidade, consistia em que os últimos andares de quase todos os edifícios, especialmente residências, eram construídos com abóbadas ajustáveis. Podiam ser fechadas e abertas à vontade, porquanto eram construídas em quatro seções, e dispostas de tal modo que podiam convir tanto para dormir como para fins de divertimento. Os dias nunca eram excessivamente quentes e à noite o maravilhoso ar fresco das montanhas, vinha tão pontualmente como o romper do dia”.

Entramos no capitólio, enorme estrutura de grande beleza. O acabamento interior era de mármore creme raiado de verde, sendo o chão revestido de pedra escura verde-musgo, assemelhando-se ao jade na sua textura, tudo tão bem ajustado que dava a impressão de ser uma só peça. Na rotunda, viam-se mesas grandes, da mesma espécie das pedras verdes do chão, porém num tom mais suave. Eram providas de pesados pedestais de bronze, colocados cerca de um metro a partir de cada extremidade. Saint Germain estendeu novamente a mão e estávamos entre criaturas viventes, movendo-se pelas ruas e edifícios.

Fiquei com a respiração suspensa, espantado, pois vi uma raça inteira de gente de cabelos dourados e bela tez branca rosada. Os homens tinham de um metro e oitenta e cinco a um metro e noventa de altura e as mulheres, em média, cerca de um metro e setenta e cinco. Seus olhos eram do mais belo azul-violeta, muito límpidos e brilhantes, exprimindo grande e tranquila Inteligência. Atravessamos uma porta à direita e entramos na sala do trono do imperador. Era, evidentemente, dia de audiência, pois ele estava recebendo visitas estrangeiras e locais.

Este foi o imperador Casimir Poseidon”, disse Saint Germain, como explicação. “Ele era, verdadeiramente, Deus Encarnado. Notai-lhe a bondosa nobreza do semblante e, o tremendo poder que tem dentro de si. Ele era e é um Mestre Ascensionado — abençoado e imensamente amado. Por muitos séculos, no mito e na fábula, conservou-se dele viva memória, e a perfeição de seu reinado foi descrita em poemas épicos; mas à medida que o tempo se transfere para a eternidade, a lembrança de tão grandes feitos desaparece gradualmente e é muitas vezes esquecida pelas gerações posteriores”.

Casimir Poseidon era, sob todos os aspectos, um magnífico governante. Media um metro e noventa de altura, era bem feito de corpo e ereto como uma flecha. Quando se punha em pé, sobrepujava a todos os que lhe ficavam em torno e a própria atmosfera parecia carregada de Maestria. Seus fartos cabelos dourados pendiam-lhe sobre os ombros. O manto real era feito de material que parecia veludo de seda cor violeta, guarnecido de ouro. Sob o manto, uma roupa justa cujo tecido era de ouro flexível. A coroa consistia numa simples fita, também de ouro, com um enorme diamante no meio da testa.

Esse povo”, disse Saint Germain, “estava em contacto direto com todas as partes do mundo, por meio de maravilhosa navegação aérea, produzida para uso seu. Toda luz, calor e força eram extraídos diretamente da atmosfera. A Atlântida, durante esse período, achava-se num maravilhoso estado de progresso, porque tinha sido governada e guiada no caminho da Perfeição por vários Mestres Ascensionados, que apareciam de tempos em tempos estimulando a elevação espiritual do povo.

Repetidamente, através das idades, quando uma grande civilização se erguia, é que ela tinha sido fundada, inicialmente, dentro dos Princípios Espirituais, e mantido obediência a essas Leis da Vida, durante o período de sua ascendência. Entretanto, toda vez que qualquer governo, ou o próprio povo, começa a derivar para os caminhos da devassidão, de tal modo que a injustiça e o mau uso da Vida tornam-se hábitos, quer dos administradores, quer do povo, a desintegração sobrevém e continua até que eles, ou voltam às Leis Fundamentais de Equilíbrio e Pureza, ou são esmagados por sua própria discórdia, para que o Equilíbrio possa ser restabelecido — e uma nova era se inicie. “Casimir Poseidon era descendente direto dos Poderosos Mestres Ascensionados Governadores da Atlântida. Em verdade, a civilização sobre a qual ele imperava, era produto da cultura e capacidade Atlante. Sua capital era famosa no mundo inteiro pela magnificência e beleza.

Observai, nas zonas rurais, o método empregado para transportar objetos, pois a energia que esse povo utilizava era gerada num instrumento aparentando uma caixa com sessenta centímetros quadrados e comprimento de noventa centímetros, ligado ao mecanismo do implemento em uso. O abastecimento de água dos rios era controlado, sendo também utilizada sua energia. Não havia necessidade de polícia ou organização militar de espécie alguma, em virtude do método pelo qual o povo era relembrado da ‘Lei’ e do maravilhoso poder sustentador que era irradiado, tornando-o apto a prestar obediência a Ela”.

No lado leste do parque havia um edifício magnificente. Aproximamo-nos dele. Sobre o portão lia-se: “Templo Vivo de Deus para o Homem”. Entramos e achamos parecer muito mais espaçoso por dentro do que visto por fora. Devia ter tido capacidade para conter, no mínimo, dez mil pessoas sentadas.

No centro desse imenso templo, havia um pedestal com cerca de sessenta centímetros quadrados e seis metros e meio de altura, feito de uma substância branca leitosa auto-luminosa, que desprendia uma Luz Branca com ligeiro tom rosado. Sobre ele estava um cristal de sessenta centímetros de diâmetro. Uma Esfera que continha uma Substância no interior, uma suave Luz Branca intensamente luminosa que tornava o edifício inteiro brilhantemente iluminado.

Esta esfera”, observou Saint Germain, “era feita de Material Precipitado, encerrando um Intenso Foco de Luz. Foi idealizada e colocada no templo naquele período por um dos Grandes Mestres Cósmicos, como atividade sustentadora e dispensadora de Vida para o povo. Emitia continuamente não só Luz, como também Energia e Poder que estabilizavam suas atividades, bem como império.

A esfera de ‘Luz’ foi focalizada pelo Grande Ser e edifício erigido, depois em volta dela. Era, realmente, Foco Precipitado, Atividade Concentrada da Suprema ‘Presença’ Deus – Fonte. O Grande Mestre Cósmico que A estabeleceu, aparecia uma vez por mês ao lado da ‘Luz’ proclamava a “Lei” de Deus – Fonte’, a ‘Lei do Governo’ e a ‘Lei do Homem’. Decretava assim, o Divino Caminho da daquela Era”.

Saint Germain tornou a estender a mão e os quadros vivos e sonoros desse Grande Ser passaram diante nós. É absolutamente impossível colocar em palavras a Glória dessa “Presença”. Só posso dizer que Ele era, verdadeiramente, Filho Deus – Fonte em Expressão Perfeita. Em certo momento, ouvi o Grande Mestre Cósmico proclamando “A Lei” ao povo.

A Lembrança, a Majestade de sua “Presença” e de seu “Decreto”, ficaram gravados em minha memória para eternidade, claramente permanecem em minha consciência…”

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