{"id":2103,"date":"2015-03-10T10:48:32","date_gmt":"2015-03-10T10:48:32","guid":{"rendered":"https:\/\/anelatlante.com\/?p=2103"},"modified":"2019-11-03T21:49:16","modified_gmt":"2019-11-04T00:49:16","slug":"civilizacao-atlantida-e-a-civilizacao-conteporanea-da-terra","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/anelatlante.com\/civilizacao-atlantida-e-a-civilizacao-conteporanea-da-terra\/","title":{"rendered":"A Civiliza\u00e7\u00e3o Atl\u00e2ntida e as civiliza\u00e7\u00f5es contempor\u00e2nea da terra"},"content":{"rendered":"

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A exist\u00eancia da Atl\u00e2ntida \u00e9 comprovada atrav\u00e9s das cidades e monumentos antigos existentes no mundo<\/h2>\n

Na concep\u00e7\u00e3o teos\u00f3fica e outras escolas inici\u00e1ticas, a Atl\u00e2ntida<\/strong> foi um grande continente que existiu onde hoje se encontra o Oceano Atl\u00e2ntico que recebeu o seu nome derivado da civiliza\u00e7\u00e3o Atl\u00e2ntica. Essa civiliza\u00e7\u00e3o durou mais de um milh\u00e3o de anos e foi destru\u00eddo pouco a pouco por quatro cat\u00e1strofes sucessivas. A grande ilha descrita por Plat\u00e3o foi o seu \u00faltimo res\u00edduo, desaparecido a 9564 a.C. O apogeu dessa civiliza\u00e7\u00e3o ocorreu entre 1.000.000 a.C. e 900.000 a.C. e foi caracterizado por uma avan\u00e7ada tecnologia, baseada em uma energia ps\u00edquica chamada vril<\/em>, com a qual foram constru\u00eddos barcos voadores, “Vimanas ou discos voadores”, criaram novas esp\u00e9cies de plantas e animais.<\/p>\n

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A “Cidade dos Portais de Ouro” (City of the Golden Gates<\/em>) descrita como capital dessa civiliza\u00e7\u00e3o assemelha-se \u00e0 Atl\u00e2ntida de Plat\u00e3o quanto \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o em an\u00e9is do seu centro, mas supostamente desapareceu muito antes e difere dela em detalhes importantes. A Atl\u00e2ntida de Plat\u00e3o \u00e9 basicamente plana com uma pequena colina central, enquanto a teos\u00f3fica \u00e9 disposta sobre uma ampla eleva\u00e7\u00e3o. Enquanto em Plat\u00e3o os fossos anelares est\u00e3o no mesmo plano e s\u00e3o ligados por t\u00faneis naveg\u00e1veis. Al\u00e9m disso, o plano geral da cidade de Plat\u00e3o \u00e9 circular e tem o mar ao Sul, o da “Cidade dos Portais de Ouro” \u00e9 retangular e tem o mar a Leste.<\/p>\n

Descri\u00e7\u00f5es detalhadas da Atl\u00e2ntida e sua hist\u00f3ria, foram determinadas nos livros teos\u00f3ficos, principalmente os de Helena Blavatsky, W. Scott-Elliot, Annie Besant e C. W. Leadbeater, escritos no final do s\u00e9culo XIX e in\u00edcio do s\u00e9culo XX. As principais causas de afundamento dos continentes; sobre a evolu\u00e7\u00e3o de plantas, de animais e humanos; as datas remot\u00edssimas para a constru\u00e7\u00e3o das pir\u00e2mides, Stonehenge e Karnak; e a antiguidade extrema das civiliza\u00e7\u00f5es tolteca e inca foram refutados at\u00e9 o final do s\u00e9culo XX.<\/p>\n

At\u00e9 800 mil anos a.C.<\/strong><\/p>\n

\"MapaAtlantida1\"<\/a>O mundo h\u00e1 cerca de um milh\u00e3o de anos e at\u00e9 a cat\u00e1strofe de h\u00e1 800 mil anos, segundo W. Scott-Elliot. Notas: 2<\/strong> – local de origem da sub-ra\u00e7a tlavatli; 3<\/strong> – da sub-ra\u00e7a tolteca, 4<\/strong> – da sub-ra\u00e7a turaniana, 5<\/strong>– da sub-ra\u00e7a semita<\/p>\n

H\u00e1 um milh\u00e3o de anos, o continente da Atl\u00e2ntida estendia-se da latitude da Isl\u00e2ndia \u00e0 do Rio de Janeiro, abrangendo o Texas, o golfo do M\u00e9xico, o leste da Am\u00e9rica do Norte at\u00e9 o Labrador, a Esc\u00f3cia, a Irlanda e parte do Brasil.<\/p>\n

Enquanto as tr\u00eas primeiras, rmoahal<\/strong>, tlavatli<\/strong> e toltecas<\/strong>, s\u00e3o chamadas “ra\u00e7as vermelhas”, Segundo os te\u00f3sofos, esse continente serviu para o desenvolvimento da “Ra\u00e7a Atlante” ou “quarta ra\u00e7a-raiz”, que como as as ra\u00e7as anteriores, tamb\u00e9m se subdividiu em sete sub-ra\u00e7as.<\/p>\n

Os rmoahal <\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Saami_Family_1900\"<\/a>
\nFam\u00edlia de lap\u00f5es (sami<\/em>) em 1900<\/td>\n
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A primeira “sub-ra\u00e7a” da “ra\u00e7a atlante” teria sido a rmoahal<\/strong>, surgida h\u00e1 3 milh\u00f5es de anos em uma parte da Lem\u00faria<\/u><\/strong> (j\u00e1 desaparecida neste per\u00edodo) situada na atual Gana. Eram cor de mogno e tinham 3 a 3,6 metros de altura. Migraram para as costas meridionais de Atl\u00e2ntida. Ali, uma parte uniu-se a lemurianos negros, dando origem \u00e0s “ra\u00e7as” negras que mais tarde se tornariam escravos dos atlantes e outra migrou para o extremo nordeste, onde tomou uma colora\u00e7\u00e3o mais clara. No final do per\u00edodo deste mapa era “razoavelmente louro”.<\/p>\n

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Eram, segundo Scott-Elliot, “incapazes de desenvolver um programa de governo fixo” e vivam da ca\u00e7a e da pesca. Os animais que ca\u00e7avam inclu\u00edam mamutes peludos, elefantes, hipop\u00f3tamos, marsupiais e seres intermedi\u00e1rios entre r\u00e9pteis e mam\u00edferos, ou entre r\u00e9pteis e aves.<\/p>\n

Sua religi\u00e3o era o culto de Manu, o governante divino que os orientou no in\u00edcio, e dos antepassados. Ele identificou entre seus descendentes o “homem de Furfooz” (cr\u00e2nios braquic\u00e9falos encontrados na B\u00e9lgica, do mesol\u00edtico, cerca de 11000 a.C.) e os lap\u00f5es.<\/p>\n

Os tlavatli<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Patagones\"<\/a>
\nPatag\u00f5es (tehuelches), foto de 1865<\/td>\n
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Em uma ilha ao largo da costa ocidental da Atl\u00e2ntida, no atual M\u00e9xico, surgiu a segunda sub-ra\u00e7a, chamada tlavatli<\/strong>, que dali se espalhou para o centro e norte da Atl\u00e2ntida propriamente dita. Eram robustos e de cor vermelho-acastanhada, menos altos que os rmoahals, a quem impeliram mais para o norte. Seus principais povoados situavam-se nas regi\u00f5es montanhosas do interior, que mais tarde formariam a ilha de Poseid\u00f4nis, mas tamb\u00e9m ocupavam as costas setentrionais. Suas tribos ou na\u00e7\u00f5es eram governadas por chefes ou reis aclamados pelo povo, normalmente os mais vigorosos e destemidos.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Al\u00e9m da ca\u00e7a e da pesca, os tlavatli praticavam um sistema de cultivo alde\u00e3o. Al\u00e9m de Manu, cultuavam um Ser Supremo cujo s\u00edmbolo era o Sol, em c\u00edrculos de monolitos aprumados no alto dos morros, semelhantes a Stonehenge, que representavam as esta\u00e7\u00f5es e serviam de observat\u00f3rio. Chegaram a estabelecer um imp\u00e9rio consider\u00e1vel, com um rei como chefe nominal, ainda que sua autoridade fosse mais honor\u00e1ria do que real.<\/p>\n

Seus descendentes incluiriam o homem de Cro-Magnon, os \u00edndios patag\u00f5es e algumas “tribos pardas de \u00edndios da Am\u00e9rica do Sul” Ao se miscigenarem com lemurianos, tamb\u00e9m deram origem aos dr\u00e1vidas do sul da \u00cdndia. Birmaneses e siameses tamb\u00e9m possuem sangue tlavatli, misturado com uma das “sub-ra\u00e7as \u00e1rias”.<\/p>\n

Os toltecas <\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Americanindian\"
\nFam\u00edlia de \u00edndios norte-americanos, foto de 1890<\/span><\/a><\/td>\n
A seguir, surgiu na costa ocidental a sub-ra\u00e7a tolteca<\/strong>, que governaria todo o continente de Atl\u00e2ntida por mil\u00eanios. Era vermelho-acastanhada, mas mais vermelha ou acobreada que a dos tlavatli. Possu\u00eda uma “fei\u00e7\u00e3o s\u00e9ria, bem parecida com a dos antigos gregos”. Sua estatura era em torno de 2,4 metros em seu per\u00edodo de apogeu. Desenvolveu o mais alto grau de diviliza\u00e7\u00e3o e organizou o mais poderoso imp\u00e9rio de todos os povos atlantes. Inicialmente dividida em v\u00e1rios pequenos reinos independentes, uniram-se em uma grande federa\u00e7\u00e3o h\u00e1 um milh\u00e3o de anos, com um imperador heredit\u00e1rio como chefe.<\/p>\n

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Por milhares de anos, essa sub-ra\u00e7a governou todos os reinos da Atl\u00e2ntida e tamb\u00e9m as ilhas ocidentais e a por\u00e7\u00e3o meridional do territ\u00f3rio adjacente a leste. Depois de 100 mil anos, iniciou-se a degenera\u00e7\u00e3o, desviando seus poderes ps\u00edquicos dos objetivos l\u00edcitos para prop\u00f3sitos ego\u00edstas e mal\u00e9volos, conduzindo \u00e0 chamada bruxaria.<\/p>\n

No apogeu da era tolteca, a densidade demogr\u00e1fica na Atl\u00e2ntida era compar\u00e1vel \u00e0 da Inglaterra ou da B\u00e9lgica da \u00e9poca de Scott-Elliot (1896), ou seja, cerca de 200 habitantes por quil\u00f4metro quadrado e a popula\u00e7\u00e3o mundial era de 2 bilh\u00f5es de habitantes. O idioma tolteca era falado em todo o imp\u00e9rio, embora vest\u00edgios dos idiomas rmoahal e tlavatli sobrevivesssem em regi\u00f5es remotas.<\/p>\n

A Cidade dos Portais de Ouro <\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Tarsis2\"<\/a><\/p>\n

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A “Cidade das Portas de Ouro”, segundo Scott-Elliot<\/span><\/td>\n

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A capital era a chamada “Cidade dos Portais de Ouro”, (no original, City of the Golden Gates<\/em>), situada na costa oriental do continente, pr\u00f3xima do mar, a cerca de 15\u00ba ao norte do Equador (ao largo de Cabo Verde, aproximadamente a meio caminho entre a atual costa do Senegal e as Pequenas Antilhas). Abrigava cerca de dois milh\u00f5es de habitantes em cerca de 200 km\u00b2. Um parque circundava a cidade, onde ficavam as casas de campo dos abastados. A oeste, estendia-se uma cadeia de montanhas, entre as quais, a uma altitude de 792 m, se localizava o lago de onde vinha a \u00e1gua. O aqueduto principal era de se\u00e7\u00e3o oval, de 15 m por 9 m e levava a \u00e1gua, atrav\u00e9s do subsolo, a um enorme reservat\u00f3rio em forma de cora\u00e7\u00e3o na base da colina onde se erguiam a cide e o pal\u00e1cio. A partir desse reservat\u00f3rio, um po\u00e7o perpendicular, de 152 m de altura, atravessava a rocha maci\u00e7a e levava a \u00e1gua a jorrar nos jardins do pal\u00e1cio.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

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\"AtlantidaVista\"<\/a><\/p>\n

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Concep\u00e7\u00e3o art\u00edstica da “Cidade dos Portais de Ouro”, com as cascatas que descem por seus canais, de Dovilio Brero<\/td>\n

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A cidade foi constru\u00edda nas enconstas de uma colina que se erguia cerca de 152 m acima da plan\u00edcie. No topo da colina ficava o palacio e os jardins do imperador, de cujo centro jorrava um fluxo incessante de \u00e1gua que, depois de abastecer o pal\u00e1cio e as fontes dos jardins, flu\u00eda em todas as dire\u00e7\u00f5es, despencando em forma de cachoeiras e formando um canal ou fosso que circundava as terras adjacentes ao pal\u00e1cio, separando-as da cidade que se estendia mais abaixo, em cada face da colina. A partir desse canal, quatro regos conduziam a \u00e1gua, passando pelas quatro zonas da cidade, at\u00e9 as cachoeiras que, por sua vez, formavam outro canal circundante num n\u00edvel mais baixo. Havia tr\u00eas desses canais em c\u00edrculos conc\u00eantricos. Um quarto canal, de tra\u00e7ado retangular, recebia os fluxos e despejava-os no mar. A cidade estedia-se at\u00e9 a margem do fosso exterior.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

A zona mais alta, abaixo dos jardins do pal\u00e1cio, caracterizava-se por uma pista circular de corridas e jardins p\u00fablicos. A maioria das casas de funcion\u00e1rios da corte tamb\u00e9m ficavam nessa zona, bem como a Casa dos Estrangeiros, que hospedava os viajantes \u00e0 custa do governo. As casas separadas dos habitantes e os templos ocupavam as outras duas zonas. As fam\u00edlias mais pobres moravam no norte da zona mais baixa e al\u00e9m do canal mais exterior, perto do mar e dedicavam-se, na maioria, \u00e0 navega\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Tecnologia<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Atlantis_2\"<\/a>
\nBarcos a\u00e9reos eram usados pelos ricos em Atl\u00e2ntida, segundo Scott-Elliot<\/td>\n
Segundo Scott-Elliot, os toltecas da Atl\u00e2ntida foram inferiores \u00e0 “ra\u00e7a \u00e1rica” na maioria dos campos de atividade, mas excederam os europeus do seu tempo (1896) nas conquistas cient\u00edficas. Os ricos usavam uma esp\u00e9cie de ve\u00edculo voador, barcos a\u00e9reos com capacidade para dois a oito passageiros. Os primeiros foram constru\u00eddos de t\u00e1buas fin\u00edssimas de madeira, nas quais se injetava uma subst\u00e2ncia que lhes fornecia maior resist\u00eancia. Mais tarde, foi usada uma liga de dois metais brancos e um vermelho, resultando em um metal branco semelhante ao alum\u00ednio, mas mais leve, que \/era soldado eletricamente.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

De madeira ou metal, eram perfeitamente lisos por fora e brilhavam no escuro. Assemelhavam-se a um barco, mas eram cobertos. No princ\u00edpio, eram movidos pelo vril<\/em> (energia ps\u00edquica), depois por meios mec\u00e2nicos. A velocidade m\u00e1xima era de 160 km\/h e n\u00e3o podiam transpor morros de mais de 300 metros de altura. Seu percurso era em forma de longas ondula\u00e7\u00f5es, aproximando-se e afastando-se do solo. Os atlantes tamb\u00e9m usavam a mesma energia para levitar grandes blocos de pedra e realizar suas grandes constru\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

No per\u00edodo de decad\u00eancia, navios de guerra a\u00e9reos, planejados para transportar 50 a 100 combatentes, substitu\u00edram os tradicionais. Usavam como arma tubos que emitiam o mesmo jato de ar que servia como propuls\u00e3o, de maneira a destruir o equil\u00edbrio do navio inimigo e vir\u00e1-lo de borco, para depois ser atacado com espor\u00e3o. Embarca\u00e7\u00f5es mar\u00edtimas eram impulsionadas por meios an\u00e1logos. Usavam-se tamb\u00e9m explosivos e, nos \u00faltimos tempos de Atl\u00e2ntida, companhias inteiras eram destru\u00eddas em combate pelo g\u00e1s nocivo roduzido pela explos\u00e3o de uma bomba acima de suas cabe\u00e7as, lan\u00e7adas por alguma esp\u00e9cie de alavanca.<\/p>\n\n\n\n
\"AtlantisChrisFoss\"<\/a>
\nA Atl\u00e2ntida<\/em>, de Chris Foss (1980)<\/td>\n
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Por outro lado, a m\u00fasica era rudimentar e os instrumentos, primitivos. Gostavam de cores e afrescos ou desenhos decorativos em matizes brilhantes decoravam as casas por dentro e por fora, mas a pintura nunca se firmou como arte pura. A escultura, por outro lado, era de qualidade excepcional. O material de escrita consistia em finas l\u00e2minas de metal com uma superf\u00edcie branca semelhante \u00e0 porcelana. Havia uma t\u00e9cnica para reprodu\u00e7\u00e3o de texto, colocando-se sobre a l\u00e2mina escrita outra chapa fina, previamente mergulhada em um l\u00edquido especial.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Mesmo nas cidades, as casas eram cercadas por jardins ou separadas por terrenos comuns, mas sempre estruturas isoladas. Nos casos dos edif\u00edcios mais importantes, quatro blocos circundavam um p\u00e1tio central, no meio do qual geralmente erguia-se uma fonte, cuja quantidade na<\/p>\n

“Cidade dos Portais de Ouro”, fez com que esta fosse chamada tamb\u00e9m “Cidade das \u00c1guas”.<\/p>\n

Uma torre se erguia em um dos cantos ou no centro de um dos blocos e uma escada espiral conduzia a uma c\u00fapula pontiaguda usada como observat\u00f3rio. As janelas eram preenchidas com algo semelhante ao vidro, mas menos transparente. Escravos em grande n\u00famero (na maioria, “rmoahal-lemurianos”, capturados no sul do continente) estavam \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o de quase todas as fam\u00edlias, mas alimentavam-se e vestiam-se bem.<\/p>\n

Templos e religi\u00e3o<\/strong><\/p>\n

Os templos eram edif\u00edcios enormes, assemelhando-se \u00e0s gigantescas constru\u00e7\u00f5es eg\u00edpcias, mas em estilo ainda mais prodigioso. As colunas eram, na maioria quadradas. Tinham tamb\u00e9m torres encimadas por domos, proporcionais em tamanho e magnific\u00eancia, que eram usadas como observat\u00f3rios e para o culto do Sol. Os interiores eram freq\u00fcentemente chapeados de ouro. Ouro e prata, fabricados em enorme quantidade por alquimistas, eram usados apenas para fins decorativos e n\u00e3o monet\u00e1rios. No in\u00edcio, um disco solar dourado, considerado o \u00fanico emblema apropriado de Deus, era usado em todos os templos e captava os primeiros raios do sol nascente durante o equin\u00f3cio da primavera ou o solst\u00edcio do ver\u00e3o. Mais tarde, a imagem de um homem arquet\u00edpico foi adorada como representa\u00e7\u00e3o do divino, retornando ao culto rmoahal do Manu.<\/p>\n

Na \u00e9poca da decad\u00eancia, os corredores dos templos foram rodeados por in\u00fameras capelas, \u00e0s vezes de tamanho consider\u00e1vel, onde se encontravam as est\u00e1tuas dos habitantes mais importantes, que tinham a seu servi\u00e7o toda uma comitiva de sacerdotes para o culto cerimonial de sua imagem. Os mais ricos esculpiam-nas em oricalco, ouro ou prata; outros as faziam de madeira ou de uma pedra resistente e escura, semelhante ao basalto.<\/p>\n

Economia, usos e costumes<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"A_Toltec_King\"<\/a>
\nRei Tolteca<\/strong><\/td>\n
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N\u00e3o havia mercadorias expostas nas ruas para venda: todas as transa\u00e7\u00f5es eram efetuadas em particular, exceto nas datas estabelecidas para as grandes feiras p\u00fablicas. N\u00e3o havia sistema monet\u00e1rio oficial, mas pequenas pe\u00e7as estampadas de metal ou couro eram usadas como fichas. Perfuradas no centro, eram amarradas para formar um cinto, usado \u00e0 cintura. Cada um cunhava seu pr\u00f3prio “dinheiro”, que valia como reconhecimento de d\u00edvida, na medida dos bens com que pudesse garanti-lo. O portador da ficha tinha meios de avaliar os recursos do devedor por meio da clarivid\u00eancia.<\/p>\n

Geralmente, a carne dos animais era posta de lado, mas comiam as partes que “n\u00f3s” (ingleses vitorianos como Scott-Elliot, presume-se) nos abstemos de comer. Tamb\u00e9m bebiam o sangue e preparavam cozidos. Comiam tamb\u00e9m peixes, \u00e0s vezes em grau adiantado de decomposi\u00e7\u00e3o. Faziam p\u00e3es e bolos de cereais bebiam leite e comiam frutas e vegetais. Os Iniciados, por\u00e9m, eram totalmente vegetarianos. Uma bebida alco\u00f3lica fermentada esteve em voga, mas provocava uma excita\u00e7\u00e3o t\u00e3o perigosa que foi proibida.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

A lei permitia que um homem tivesse duas esposas, mas um grande n\u00famero tinha apenas uma. A posi\u00e7\u00e3o social das muleres era igual \u00e0 dos homens e, se tivessem aptid\u00e3o para adquirir a energia vril<\/em>, podiam elevar-se acima do outro sexo. Participavam do governo e podiam ser escolhidas pelo imperador para represent\u00e1-lo nas prov\u00edncias como soberanas regionais.<\/p>\n

As escolas e faculdades eram mantidas pelo Estado. Todas as crian\u00e7as de ambos os sexos, passavam pela escola prim\u00e1ria, na qual aprendiam a ler e escrever. As que mostrassem aptid\u00e3o, junto com as crian\u00e7as das classes dominantes, eram escolhidas aos doze anos para as escolas superiores, onde aprendiam medicina (herbologia e cura magn\u00e9tica), alquimia, matem\u00e1tia e astronomia e a desenvolver o poder mental chamado de vril<\/em>. As demais eram conduzidas \u00e0s escolas t\u00e9cnicas: agr\u00edcolas, mec\u00e2nicas ou de ca\u00e7a e pesca. Na \u00e9poca da decad\u00eancia, as classes dominantes se tornaram mais exclusivistas, permitindo apenas a seus filhos o acesso \u00e0 educa\u00e7\u00e3o superior.<\/p>\n

As escolas agr\u00edcolas de Atl\u00e2ntida criaram a aveia e outros cereais a partir do cruzamento do trigo (trazido de outro planeta) com ervas nativas e tamb\u00e9m desenvolveram a bananeira a partir de um mel\u00e3o alongado. Entre os animais domesticados, havia uma esp\u00e9cie semelhante a uma anta pequena, que era criado como os porcos de hoje. Grandes felinos, ancestrais do leopardo e do jaguar, e ancestrais dos c\u00e3es, parecidos com lobos, tamb\u00e9m eram encontrados ao redor das habita\u00e7\u00f5es. Os carros eram puxados por pequenos camelos, ancestrais dos lhamas. Os ancestrais do alce irland\u00eas vagavam pelas encostas dos morros como um gado montanh\u00eas semi-selvagem.<\/p>\n

A terra e seus produtos, inclusive rebanhos e animais, eram considerados propriedades do imperador. Cada prov\u00edncia tinha \u00e0 sua frente, um vice-rei nomeado pelo imperador. O cultivo, a colheita e a pastagem dos rebanhos eram de sua al\u00e7ada, bem como a administra\u00e7\u00e3o das experi\u00eancias agr\u00edcolas. Cada vice-rei tinha um conselho de consultores, versados em astronomia, pois tirava-se proveito das influ\u00eancias ocultas sobre a vida vegetal e animal. Era tamb\u00e9m comum o poder de produzir chuva e chegava-se a neutralizar as eras glaciais pelas ci\u00eancias ocultas. Depois que se separava uma pequena por\u00e7\u00e3o para o governo central, os produtos eram divididos entre todos os habitantes. O vice-rei e seus funcio\u00e1rios recebiam as maiores por\u00e7\u00f5es, mas at\u00e9 os mais inferiores deviam receber o necess\u00e1rio para a subsist\u00eacia e o bem-estar. Alguns produtos eram trocados com os de outras regi\u00f5es.<\/p>\n

Os “primeiros turanianos” <\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Xiaofanqiwu\"<\/a>
\nChin\u00eas da etnia Hui, in\u00edcio do s\u00e9culo XX<\/td>\n
\n

A ra\u00e7a turaniana<\/strong> originou-se do lado oriental da Atl\u00e2ntida, ao sul da regi\u00e3o montanhosa dos tlavatlis, migrando depois para as regi\u00f5es setentrionais das terras a leste da Atl\u00e2ntida. Sua l\u00edngua era baseada no tlavatli, da qual gradualmente se diferenciou. Essa sub-ra\u00e7a desenvolveu uma esp\u00e9cie de sistema feudal. Cada chefe era supremo e seu pr\u00f3prio territ\u00f3rio e o rei era apenas o primus inter pares<\/em>. Os chefes que compunham o conselho de Estado ocasionalmente assassinavam o rei, substituindo-o por um deles. Eram uma ra\u00e7a violenta e b\u00e1rbara, brutal e cruel, “como indica o fato de que uma grande quantidade de mulheres participavam de suas guerras”, diz Scott-Elliot.<\/p>\n

Como sofriam constantes derrotas nas batalhas com seus vizinhos toltecas, muito mais numerosos, tiveram como meta principal o aumento da popula\u00e7\u00e3o. Para isso, retiraram dos homens a responsabilidade por sustentar a fam\u00edlia. O Estado cuidava e provia a subsist\u00eancia das crian\u00e7as, consideradas propriedade sua. Mas o sistema, por destruir os la\u00e7os familiares, fracassou e foi abandonado.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Cultuavam uma trindade que personificava os poderes c\u00f3smicos do Universo como Criador, Preservador e Destruidor. Com a pr\u00e1tica da bruxaria, alguns deles tornaram-se conscientes de elementais de poder e malignidade que animavam por sua vontade mal\u00e9fica e pssaram a ador\u00e1-las em rituais manchados de sangue. Os descendentes dos turanianos incluem os chineses do interior e os astecas, que continuaram a praticar os rituais de sacrif\u00edcios humanos repudiados por seus predecessores toltecas.<\/p>\n

Os “semitas originais” <\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Kabyl_woman\"<\/a>
\nMulher cabile<\/td>\n
\n

A quinta ra\u00e7a, os “semitas originais<\/strong>“, surgiu na pouco atraente regi\u00e3o montanhosa da pen\u00ednsula nordeste, correspondentes \u00e0s atuais Esc\u00f3cia e Irlanda. Manteve-se durante s\u00e9culos independente dos agressivos reis sulistas, at\u00e9 que come\u00e7aram a se espalhar em v\u00e1rias dire\u00e7\u00f5es. Os judeus e os “cabilas menos escuros das montanhas argelinas” seriam seus \u00faltimos descendentes relativamente puros.<\/p>\n

Cultuavam uma Trindade antropom\u00f3rfica, de pai, m\u00e3e e filho. Caracterizaram-se pelo desenvolvimento do pensamento racional, \u00e0 custa da clarivid\u00eancia e de outros poderes ps\u00edquicos.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

A decad\u00eancia final<\/strong><\/p>\n

Cerca de 50 mil anos antes da primeira grande cat\u00e1strofe, os seguidores da “magia negra” sublevaram-se e elegeram um imperador rival que, depois de muitas lutas e conflitos, assumiu o trono depois de expulsar o imperador “branco” de sua capital. Este reinstalou-se numa cidade fundada originalmente pelos tlavatlis, na extremidade sul da regi\u00e3o montanhosa que, nessa \u00e9poca, era a sede de um dos reis tribut\u00e1rios toltecas. Este colocou sua cidade \u00e0 disposi\u00e7\u00e3o do imperador, mas a maioria dos demais reis tribut\u00e1rios transferiu sua vassalagem ao novo imperador. Cont\u00ednuas batalhas foram travadas em diferentes pontos do imp\u00e9rio, recorrendo-se amplamente \u00e0 bruxaria para suplementar o poder de destrui\u00e7\u00e3o dos ex\u00e9rcitos.<\/p>\n

De 800 mil a 200 mil a.C. <\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"MapaAtlantida2\"<\/a><\/p>\n

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O mundo depois da cat\u00e1strofe de h\u00e1 800 mil anos,
\nat\u00e9 a cat\u00e1strofe de h\u00e1 200 mil anos,
\nsegundo W. Scott-Elliot.<\/td>\n

\n

H\u00e1 800 mil anos, uma primeira cat\u00e1strofe reduziu a extens\u00e3o da Atl\u00e2ntida e separou-a das Am\u00e9ricas, enquanto Europa e \u00c1frica ganhavam extens\u00e3o. As ondas precipitaram-se sobre a “Cidade dos Portais de Ouro” e exterminaram seus habitantes, o imperador “negro” e sua dinastia. Mesmo regi\u00f5es que n\u00e3o afundaram foram varridas pelos vagalh\u00f5es e transformadas em p\u00e2ntanos, permanecendo desertas e sem planta\u00e7\u00f5es por muitas gera\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

Passou-se um longo per\u00edodo antes que se estabelecesse um novo governo eficaz. Por fim, segundo Scott-Elliot, uma dinastia semita de bruxos entronizou-se na “Cidade dos Portais de Ouro”, mas nenhuma autoridade tolteca destacou-se neste per\u00edodo.<\/p>\n

Pouco restava de seu puro sangue no continente de origem. As costas pr\u00f3ximas do continente americano estavam, por\u00e9m, povoadas por toltecas “puros”.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Pouco restava de seu puro sangue no continente de origem. As costas pr\u00f3ximas do continente americano estavam, por\u00e9m, povoadas por toltecas “puros”.<\/p>\n

Os tlavatlis estavam instalados nas costas ocidentais das Am\u00e9ricas (Calif\u00f3rnia) e nas costas do extremo sul (Rio de Janeiro). Tamb\u00e9m eram encontrados nas regi\u00f5es litor\u00e2neas orientais da ilha escandinava e na \u00cdndia.<\/p>\n

Os turanianos ocupam as regi\u00f5es litor\u00e2neas meridionais das terras a leste de Atl\u00e2ntida, no atual Marrocos e Arg\u00e9lia e tamb\u00e9m vagam em dire\u00e7\u00e3o ao Oriente, povoando as costas ocidentais e orientais do mar asi\u00e1tico central.<\/p>\n

Os “semitas” ocupam a oeste as terras que hoje formam os EUA e a leste, as costas setentrionais do continente vizinho.<\/p>\n

Acadianos <\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Basques\"<\/a>
\nCasal basco<\/td>\n
\n

Neste per\u00edodo, surge a sub-ra\u00e7a acadiana<\/strong>, numa terra a leste de Atl\u00e2ntida, a 42\u00ba de latitude norte e 10\u00ba de longitude oeste (ou seja, no atual Mar Tirreno, perto da atual Sardenha), que inicialmente se espalha para o leste, ocupando o atual Levante (S\u00edria e Palestina) e chegando \u00e0 P\u00e9rsia e Ar\u00e1bia. Mais tarde, invadiram Atl\u00e2ntida, travando in\u00fameras batalhas terrestres e navais com os semitas.<\/p>\n

Os descendentes dos acadianos inclu\u00edram os antigos etruscos, os fen\u00edcios (inclusive os cartagineses) e os sum\u00e9rio-acadianos, mas os mais “puros” seriam os bascos.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Mong\u00f3licos<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Meijijapao\"<\/a><\/p>\n

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 <\/p>\n

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japoneses do per\u00edodo Meiji, em Tochigi<\/td>\n

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Surgiu tamb\u00e9m, a sub-ra\u00e7a mong\u00f3lica<\/strong>, nas plan\u00edcies da Tart\u00e1ria (Sib\u00e9ria Oriental, a 63\u00ba de latitude norte e 140\u00ba de longitude leste), a partir de descendentes da sub-ra\u00e7a turaniana. Foi a \u00fanica sub-ra\u00e7a “atlante” a jamais ter contato com seu continente materno.<\/p>\n

Seus descendentes mais ou menos misturados com outras “sub-ra\u00e7as” incluiriam a maior parte dos povos do Extremo Oriente, inclusive japoneses e tamb\u00e9m alguns ind\u00edgenas da Am\u00e9rica do Norte, pois alguns deles atravessariam o estreito de Bering.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Os malaios seriam resultado do cruzamento de mong\u00f3licos com lemurianos e os h\u00fangaros, de mong\u00f3licos com “\u00e1rias”.<\/p>\n

\u00cdndia<\/strong><\/p>\n

A \u00cdndia foi ocupada por uma civiliza\u00e7\u00e3o atlante, que se estendia do sul at\u00e9 o mar que a limitava ao norte.<\/p>\n

Egito<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"PyramidsGizaReconstruction\"<\/a>
\nAs grandes pir\u00e2mides, segundo Scott-Elliot,
\nforam constru\u00eddas h\u00e1 mais de 200 mil anos<\/td>\n
\n

Cerca de 210 mil anos atr\u00e1s, a degrada\u00e7\u00e3o de Atl\u00e2ntida levou a “grande Loja Branca” a transferir-se para o Egito, ent\u00e3o isolado e de popula\u00e7\u00e3o escassa. Ali fundou um imp\u00e9rio, a primeira “Dinastia Divina” do Egito.<\/p>\n

Em alguma \u00e9poca dos dez mil anos seguintes foram constu\u00eddas as duas grandes pir\u00e2mides de Giz\u00e9, para proporcionar salas de inicia\u00e7\u00e3o permanentes e atuar como casa do tesouro e santu\u00e1rio de algum grande talism\u00e3 durante a submers\u00e3o que se sabia iminente (as duas grandes piramides n\u00e3o foram constru\u00eddas na IV Dinastia, entre 2580 a.C. e 2480 a.C.). A “grande Loja Branca” continuaria a ter sua sede no Egito at\u00e9 cerca de 10.000 a.C., quando foi transferida para Shambhala.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

De 200 mil a 75.025 a.C. <\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"MapaAtlantida3\"<\/a><\/td>\n\n

O mundo depois da cat\u00e1strofe de h\u00e1 200 mil anos at\u00e9 a cat\u00e1strofe de h\u00e1 80 mil anos, segundo W. Scott-Elliot<\/p>\n

H\u00e1 200 mil anos, uma segunda cat\u00e1strofe, causada pela difus\u00e3o da magia negra entre os atlantes, dividiu o restante da Atl\u00e2ntida em duas grandes ilhas, Ruta e Daitya.<\/p>\n

O Egito foi submerso, mas muitos de seus habitantes se refugiaram nas montanhas abiss\u00ednias, transformadas em ilha. Quando tornou a emergir, foi povoado pelos descendentes desses refugiados, bem como por novos grupos de colonos atlantes e uma consider\u00e1vel imigra\u00e7\u00e3o de acadianos alterou o tipo f\u00edsico eg\u00edpcio.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Esta \u00e9 a era da segunda “Dinastia Divina” do Egito, na qual os Adeptos Iniciados voltaram a governar o pa\u00eds.<\/p>\n

Ruta<\/strong><\/p>\n

Em Ruta, uma dinastia tolteca devotada \u00e0 magia negra ascendeu ao poder e governou, atrav\u00e9s de seus reis tribut\u00e1rios, uma grande por\u00e7\u00e3o da ilha. Um imperador ou rei iniciado – ou pelo menos algu\u00e9m que conhecia a “boa lei” -, governou em alguma parte da ilha a fim de refrear os bruxos malignos na medida do poss\u00edvel e orientar e instruir a minoria disposta a levar uma vida pura e saud\u00e1vel.<\/p>\n

Segundo Scott-Elliot, por volta de 100.000 a.C., o futuro esp\u00edrito de Gautama Buda encarnou-se para ensinar uma nova religi\u00e3o a um grupo de semitas das montanhas setentrionais de Ruta, isolando-os, proibindo-os de se casar com outras tribos e preparando-os para uma futura migra\u00e7\u00e3o para uma “terra prometida”, onde estariam livres do futuro cataclisma. Seus seguidores trouxeram tamb\u00e9m pros\u00e9litos de outras terras. Isto contradiz Blavatsky e Besant, que em outras obras dizem que a “semente da ra\u00e7a ariana” foi separada h\u00e1 um milh\u00e3o de anos.<\/p>\n

Daitya<\/strong><\/p>\n

Em Daitya, segundo Scott-Elliot, foi retomada a luta entre semitas e acadianos. Tamb\u00e9m h\u00e1 cem mil anos, os acadianos venceram e estabeleceram sua dinastia na antiga capital semita, que governaram com sabedoria. Tornaram-se grandes comerciantes, navegadores e colonizadores, establecendo muitos n\u00facleos que serviam de pontos de liga\u00e7\u00e3o com terras distantes. Tamb\u00e9m avan\u00e7aram para o Oriente, ocupando as futuras costas da S\u00edria e Palestina e chegaram \u00e0 P\u00e9rsia e Ar\u00e1bia. Viviam em comunidades sedent\u00e1rias e criaram uma forma olig\u00e1rquica de governo. Uma de suas caracter\u00edsticas era o sistema dual de governo, onde dois reis governam a mesma cidade. Em conseq\u00fc\u00eancia de sua aptid\u00e3o naval, o estudo das estrelas tornou-se uma atividade caracter\u00edstica e realizaram grandes progressos na astronomia e astrologia.<\/p>\n

Annie Besant e Leadbeater contam uma hist\u00f3ria diferente e peculiar sobre o que aconteceu em Daitya nesse per\u00edodo. Por volta de 100.000 a.C., as na\u00e7\u00f5es cultas da Atl\u00e2ntida se dividiram em dois campos opostos. Um deles, liderado pelo Imperador Branco, tinha por metr\u00f3pole sagrada a antiga “Cidade dos Portais de Ouro” e conservava o tradicional culto do Sol. Mas reinos distantes, governados por vice-reis, se declararam independentes e estabelecerm uma confedera\u00e7\u00e3o liderada por um homem chamado Oduarpa, cujos ex\u00e9rcitos o aclamaram como “Imperador do Sol da Meia-Noite”.<\/p>\n\n\n\n
\"Oduarpa2\"<\/a>Oduarpa, o “Imperador do Sol da Meia-Noite”<\/td>\nPara fazer oposi\u00e7\u00e3o ao Imperador Branco, Oduarpa recorreu \u00e0s artes negras, pactuou com os moradores do mundo inferior – sombrios esp\u00edritos da Terra, que formam o “Reino de P\u00e3” – e estabeleceu um culto que atra\u00edsse o povo por meio dos prazeres sensuais e dos impios poderes m\u00e1gicos colocados em m\u00e3os de seus adeptos. Gra\u00e7as a seu pacto com as potestades tenebrosas, prolongou sua vida al\u00e9m do t\u00e9rmino normal e tornou seu corpo invulner\u00e1vel por meio da materializa\u00e7\u00e3o de uma coura\u00e7a met\u00e1lica que o escudava dos p\u00e9s \u00e0 cabe\u00e7a como uma cota de malha. Nos ritos m\u00e1gicos celebrados em criptas subterr\u00e2neas para adorar Oduarpa, os adeptos se vestiam de peles de animais, tocavam c\u00edmbalos, bebiam licores ardentes e praticavam orgias, \u00e0s quais se uniam b\u00edpedes peludos de bra\u00e7os longos e garras nos p\u00e9s e m\u00e3os, com cabe\u00e7a de bruto e cobertos de crinas que lhes ca\u00edm sobre os ombros. Levavam caixas com ung\u00fcentos com que lambuzavam os dissolutos e redomas com uma bebida.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Os orgiastas ent\u00e3o ca\u00edam ao solo em mistura, e de cada monte surgia uma forma animal que desaparecia da cripta para sumir na noite. Essas materializa\u00e7\u00f5es astrais, ferozes e inconscientes, tomavam a forma de fantasmas (ghosts<\/em>), duendes (goblins<\/em>) e outras entidades malignas que davam r\u00e9deas soltas \u00e0 lux\u00faria e crueldade ocultas nos humanos. Com as queixadas jorrando sangue e a pele enlameada de imund\u00edcies, voltava antes que apontasse o dia e, agachando-se sobre os corpos amontoados, neles se fundiam e desapareciam.<\/p>\n

Por fim, Oduarpa reuniu um grande ex\u00e9rcito e marchou para a “Cidade dos Portais de Ouro”, contando com as armas e com o terror infundido por seus magos negros em figuras de animais que, materializados em corpos f\u00edsicos, devoravam seus iimigos. Quando era incerto o \u00eaxito da batalha, Oduarpa soltava seus diab\u00f3licos aliados, que semeavam o p\u00e2nico a dentadas e rasg\u00f5es e perseguiam o inimigo em fuga, com o acr\u00e9scimo de que a tropa de feiticeiros criava tamb\u00e9m formas animais para se infundirem nos cad\u00e1veres. O conquistador venceu e tomou o t\u00edtulo de “Rei Divino”.<\/p>\n

Mais tarde, o Manu marcou contra ele com um poderoso ex\u00e9rcito. Sua presen\u00e7a p\u00f4s em fuga os “s\u00faditos do reino de P\u00e3” e desvaneceu as formas mentais plasmadas pela magia negra. O ex\u00e9rcito de Oduarpa foi desbaratado e seu l\u00edder derrotado voou para uma torre que foi incendiada, queimando-o dentro de sua coura\u00e7a met\u00e1lia materializada.<\/p>\n

O Manu purificou a cidade e restabeleceu o governo do Imperador Branco por algum tempo, mas a malignidade readquiriu poderio e tomou novo incremento no centro meridional. Por \u00faltimo, o mesmo “Senhor da Face Tenebrosa” apareceu reencarnado e se p\u00f4s outra vez em luta contra o Imperador. Ent\u00e3o a Hierarquia Oculta pronunciou a senten\u00e7a que resultou na cat\u00e1strofe de 75.025 a.C, na qual a “Cidade dos Portais de Ouro” desapareceu definitivamente. O Imperador Branco avisou seu povo e alguns escaparam em vimanas (ve\u00edculos a\u00e9reos) para o Oriente e o Norte.<\/p>\n

Uma obra anterior de Annie Besant, The Pedigree of Man<\/em>, de 1903, descreve aparentemente o mesmo epis\u00f3dio em termos algo diferentes. O rei-dem\u00f4nio do sul \u00e9 chamado Thevatat<\/u> e seus seguidores s\u00e3o os Asuras, cujos chefes esculpiram figuras gigantescas de si mesmos e fizeram-se adorar como deuses. Tamb\u00e9m fundaram o culto do falo. Com seus poderes m\u00e1gicos sobre-humanos, impuseram um reino de terror. Ajudados por animalescas mulheres lemurianas e “processos m\u00e1gicos de repugn\u00e2ncia inexprim\u00edvel” produziram poderosos monstros com a for\u00e7a dos brutos e a ast\u00facia dos selvagens e lhes deram como almas os piores tipos de elementais. Tratam-se, presumivelmente, dos ancestrais dos s\u00edmios antrop\u00f3ides. Segundo outras obras teos\u00f3ficas, as mais semelhantes aos humanos dentre essas criaturas foram implacavelmente ca\u00e7adas at\u00e9 a extin\u00e7\u00e3o por humanos posteriores, que deixaram sobreviver apenas as mais animalescas, que hoje conhecemos como chimpanz\u00e9s, gorilas e orangotangos.<\/p>\n

Stonehenge<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Stonehenge11\"<\/a>Stonehenge teria sido constru\u00edda por acadianos descontentes, segundo Scott-Elliot<\/td>\n\n

Ainda h\u00e1 cerca de 100 mil anos, uma col\u00f4nia de Iniciados acadianos – “mais altos, mais bonitos e mais espertos do que os abor\u00edgines da regi\u00e3o, remanescentes degenerados dos rmoahal” -, fundou Stonehenge (na realidade, constru\u00eddo a partir de 3100 a.C., sendo que os mon\u00f3litos hoje vis\u00edveis s\u00e3o de 2200 a.C.). Sua rude simplicidade, similar \u00e0 dos antigos templos tlavatli do sol, foi planejada para servir de protesto contra os ornamentos extravagantes e a exagerada decora\u00e7\u00e3o dos templos existentes na Atl\u00e2ntida, onde os habitantes prosseguiam com o degradant culto de suas pr\u00f3prias imagens.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Ar\u00e1bia<\/strong><\/p>\n

Em 79.797 a.C., o Manu reuniu no litoral o povo segregado por Gautama para lev\u00e1-los ao Oriente, formado, \u00e0 \u00e9poca, por 7.500 semitas, 750 acadianos e 750 toltecas. Atravessaram o mar do Saara em 33 navios e prosseguiram a p\u00e9 pelos sul do Egito at\u00e9 a Ar\u00e1bia. Levaram consigo “rebanhos dum animal que parecia um cruzamento de b\u00fafalo e elefante com algo de porco”, que lhes servia de alimento quando faltavam provis\u00f5es, embora normalmente fosse considerado valioso demais para tal emprego. O monarca eg\u00edpcio, seguindo as tradi\u00e7\u00f5es toltecas de que outras ra\u00e7as existiam para serem exploradas por eles, seduziu alguns deles a ficar no Baixo Egito.<\/p>\n

Os demais foram estabelecidos em vales dos planaltos \u00e1rabes. Alguns deles se tornaram fan\u00e1ticos e prepararam-se para atacar os desertores estabelecidos no Egito. Os eg\u00edpcios exterminaram os fan\u00e1ticos, mas foram vencidos ao tentar atacar os vales onde viviam os demais. Ali produziram frutos ins\u00edpidos semelhantes \u00e0 ma\u00e7\u00e3, colhiam uma fruta grande como uma cabe\u00e7a de homem e viscosa e pegajosa como uma t\u00e2mara, e uma fruta do tamanho do coco que deixava farinha e a\u00e7\u00facar ao ser fervida.<\/p>\n

Ao fim de cerca de dois mil anos (77.800 a.C.), tornaram-se uma na\u00e7\u00e3o de v\u00e1rios milh\u00f5es, isolados do resto do mundo por um cintur\u00e3o de areia que as caravanas podiam alcan\u00e7ar por um s\u00f3 caminho de o\u00e1sis, perto da atual Meca. Os menos desej\u00e1veis eram encorajados a migrar para o sul da Palestina ou o sul do Egito e numa dessas col\u00f4nias se desenvolveu o cavalo. Ao cabo de tr\u00eas mil anos (76.800 a.C.), a meseta estava t\u00e3o densamente povoada que parecia uma enorme cidade. Um grande n\u00famero foi enviado \u00e0 \u00c1frica para fundar uma col\u00f4nia, mais tarde exterminada.<\/p>\n

Mar de Gobi <\/strong><\/p>\n

Pouco antes da cat\u00e1strofe de 75.025 a.C., o Manu escolheu 700 de seus pr\u00f3prios descendentes, educados em uma seita particularmente austera e os conduziu para o norte. Passaram por um imp\u00e9rio sumero-acadiano que compreendia a atual Turquia, P\u00e9rsia e adjac\u00eancias e por uma confedera\u00e7\u00e3o de turanianos feudat\u00e1rios desse imp\u00e9rio, em cujo territ\u00f3rio estava compreendido o atual Tibete. Ap\u00f3s alguns anos, chegou \u00e0s costas do mar de Gobi, que ent\u00e3o se abria para o P\u00f3lo Norte. Instalou alguns de seus seguidores num promont\u00f3rio de frente para o nodeste e a maioria mais para o interior, em uma baixada entre colinas.<\/p>\n

Do promont\u00f3rio, que era muito elevado, se distinguiam o mar de Gobi e a terra que teriam de habitar depois de passado o cataclisma iminente. A Ilha Branca, ainda invis\u00edvel do promont\u00f3rio, estava no sudeste.<\/p>\n

Outros povos <\/strong><\/p>\n

Os mong\u00f3licos tornaram-se um povo n\u00f4made. Mais ps\u00edquicos e mais religiosos que os turanianos dos quais descendiam, tenderam a uma forma de governo teocr\u00e1tico, no qual o governante territorial era tamb\u00e9m sumo-sacerdote.<\/p>\n

De 75.025 a.C. a 9.564 a.C.<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\n

\"MapaAtlantida4\"<\/a><\/p>\n

O mundo depois da cat\u00e1strofe de h\u00e1 80 mil anos,
\nat\u00e9 a submers\u00e3o de Poseid\u00f4nis em 9.564 a.C.,
\nsegundo W. Scott-Elliot<\/td>\n

\n

Na terceira cat\u00e1strofe, de h\u00e1 80 mil anos (75.025 a.C, segundo Leadbeater), Daitya quase desapareceu e Ruta reduziu-se em extens\u00e3o para algo compar\u00e1vel \u00e0 Fran\u00e7a e Espanha juntas (cerca de 1 milh\u00e3o de km\u00b2). Nessa etapa, \u00e9 conhecida como Poseid\u00f4nis e corresponde \u00e0 Atl\u00e2ntida de Plat\u00e3o, que desaparece totalmente com a quarta e \u00faltima cat\u00e1strofe, em 9.564 a.C.<\/p>\n

Nesse per\u00edodo, segundo Scott-Elliot, a popula\u00e7\u00e3o de toda a ilha era mais ou menos mesclada. Dois reinos e uma pequena rep\u00fablica, localizada a oeste, dividiam a ilha entre si. A regi\u00e3o norte era governada por um rei Iniciado (na teosofia). No sul, o pr\u00ednc\u00edpio heredit\u00e1rio fora substitu\u00eddo pela elei\u00e7\u00e3o popular. As dinastias raciais aristocr\u00e1ticas estavam acabando, mas reis de linhagem tolteca ocasionalmente subiam ao poder, tanto no norte quanto no sul.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

O reino setentrional era constantemente invadido pelo seu rival sulista, que conquistava para si uma parte cada vez maior de seu territ\u00f3rio. Nos \u00faltimos dias, o rei “branco” do norte era, via de regra, eleito pelos sacerdotes – ou seja, pelos poucos que ainda seguiam a “boa lei”. No afundamento desta \u00faltima Atl\u00e2ntida, teriam perecido 64 milh\u00f5es de pessoas.<\/p>\n

Neste per\u00edodo, foi adotado em Atl\u00e2ntida um sistema semelhante \u00e0 circula\u00e7\u00e3o monet\u00e1ria do s\u00e9culo XIX e a montanha tr\u00edplice, que podia ser avistada da grande capital meridional (a Atl\u00e2ntida de Plat\u00e3o) era a imagem favorita na cunhagem oficial. O sistema coletivo de propriedade e cultivo da terra foi tamb\u00e9m substitu\u00eddo por um sistema de propriedade particular semelhante ao da Inglaterra do s\u00e9culo XIX.<\/p>\n

Algum tempo depois de 10.000 a.C., o imperador de Poseid\u00f4nis come\u00e7ou a anexar os pequenos Estados das costas e ilhas do Mediterr\u00e2neo, na maioria acadianas (etruscas) e semitas. Apoderou-se se dificuldade da vasta ilha da Arg\u00e9lia e submeteu a Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica e a It\u00e1lia. Marchou depois contra o Egito, que n\u00e3o era pot\u00eancia naval consider\u00e1vel e j\u00e1 estava prestes a se render, quando os atlantes foram desafiados pelos gregos. Metade da frota de Poseid\u00f4nis foi lan\u00e7ada contra eles, mas os navios gregos, menores e mais \u00e1geis, derrotou completamente a armada atlante. Os atlantes repetiram o ataque com a segunda metade, mas foram novamente derrotados. O imperador atlante teve de fugir e desembarcou na Sic\u00edlia, onde dispunha de tropas, mas assim que se soube de sua derrota, os povos do Mediterr\u00e2neo se levantaram e ele teve de fugir pela It\u00e1lia, seguir disfar\u00e7ado pelo sul da Fran\u00e7a e voltar a seu reino num navio mercante. Tentou organizar outra expedi\u00e7\u00e3o, mas ent\u00e3o sublevaram-se tribos descontentes de sua pr\u00f3pria ilha e, por todo o resto de seu reinado, n\u00e3o esteve de novo em condi\u00e7\u00f5es de guerrear no estrangeiro.<\/p>\n

Os “\u00c1rias”<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Mapa_shamballa\"<\/a>
\nMapa de Shambhala e Manova, segundo a
\ndescri\u00e7\u00e3o de Annie Besant e C. W. Leadbeater<\/td>\n
\n

Quando veio o cataclismo de 75.025 a.C., que consistiu em dois anos de convuls\u00f5es e terremotos, o mar de Gobi foi fechado. Aterrorizada pelas convuls\u00f5es e passando priva\u00e7\u00f5es, a comunidade, que chegara a mil pessoas, ficou reduzida aos trezentos mais robustos.<\/p>\n

O Manu conduziu os sobreviventes \u00e0 Ilha Branca, onde permaneceram e se multiplicaram at\u00e9 70.000 a.C., quando fam\u00edlias escolhidas foram estabelecidas em quatro vales no continente vizinho, que se estendiam por 32 km, para desenvolver ali quatro distintas sub-ra\u00e7as e envi\u00e1-las mais tarde a diferentes partes do mundo. A comunidade consistia ent\u00e3o em sete mil habitantes e a Ilha Branca era agora conhecida como Shambhala (ou Shamballa, como grafam os livros teos\u00f3ficos). Os turanianos vizinhos invadiram freq\u00fcentemente as vilas, mas poupavam a Ilha Branca, que consideravam sagrada. Grupos de crian\u00e7as era escolhidos de tempos em tempos para serem enviadas a Shambhala para serem educadas como sacerdotes.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Em 60.000 a.C., a comunidade recebeu imigrantes toltecas de Poseid\u00f4nis e formou-se ent\u00e3o a “ra\u00e7a \u00e1ria”, que n\u00e3o sofreu mais exterm\u00ednios. Uma centena de descendentes do Manu come\u00e7aram a construir sua futura capital no continente, apesar de ainda n\u00e3o haver popula\u00e7\u00e3o para habit\u00e1-la. A constru\u00e7\u00e3o durou mil anos e a capital veio a ser chamada de Manova (cidade do Manu) ou “Cidade da Ponte” (no original, City of the Bridge<\/em>), devido \u00e0 enorme ponte que a ligava \u00e0 Ilha Branca. Essa cidade atingiu seu z\u00eanite em 45.000 a.C., como capital de um imp\u00e9rio que inclu\u00eda toda a \u00c1sia Oriental e Central, do Tibete ao litoral e da Mandch\u00faria ao Si\u00e3o, al\u00e9m de dominar as ilhas do Jap\u00e3o, Taiwan, Filipinas e Indon\u00e9sia at\u00e9 a Austr\u00e1lia.<\/p>\n

Em 40.000 a.C., come\u00e7ou a decad\u00eancia desse imp\u00e9rio. As ilhas e prov\u00edncias mais afastadas “se declararam em b\u00e1rbara independ\u00eancia”. O reino central manteve-se satisfeito e tranq\u00fcilo por mais 25 mil anos, quando seus habitantes come\u00e7aram a abandon\u00e1-lo e migrar para a \u00cdndia. A capital foi completamente abandonada em 9.700 a.C. Em 9.564 a.C., a mesma cat\u00e1strofe que afundou Poseid\u00f4nis reduziu a cidade a ru\u00ednas e alterou a geografia da \u00c1sia Central, transformando o antigo mar em deserto. Continua, por\u00e9m a ser a resid\u00eancia dos quatro Kumaras (os guardi\u00f5es da Terra) e nesse lugar secreto se re\u00fanem os Iniciados a cada sete anos. Suas ru\u00ednas ainda despertam admira\u00e7\u00e3o e a ponte continua de p\u00e9, conquanto s\u00f3 fluam por baixo dela as areias do deserto.<\/p>\n

Ar\u00e1bes e Judeus<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Racasraizes\"<\/a>
\n\u00c1rvore evolutiva das “ra\u00e7as ra\u00edzes” e “sub-ra\u00e7as”
\nem First Principles of Theosophy<\/em>, de C. Jinarajadasa<\/td>\n
\n

Scott-Elliot, em 1896, referia-se despectivamente aos supostos descendentes de “lemurianos” e “atlantes” e descrevia os judeus como um “elo anormal e antinatural entre a quarta e a quinta ra\u00e7as-ra\u00edzes”, mas o cap\u00edtulo de Besant e Leadbeater (de 1910) sobre os \u00e1rabes “\u00e1rias” (ou “semitas arianos”, segundo Jinarajadasa) deixou especialmente \u00e0 mostra o racismo e o anti-semitismo latentes na Teosofia. Caricaturam a hist\u00f3ria lend\u00e1ria do povo judeu e justificam a imposi\u00e7\u00e3o de um an\u00e1logo do colonialismo ingl\u00eas \u00e0 \u00c1frica e at\u00e9 mesmo do apartheid<\/em> \u00e0 \u00c1frica do Sul.<\/p>\n

 <\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Segundo Besant e Leadbeater, em 40.000 a.C., o Manu liderou uma das comunidades dos quatro vales, a que originou o povo \u00e1rabe (que os te\u00f3sofos consideram “\u00e1rias”) para retornar \u00e0 Ar\u00e1bia e “arianizar” o povo deixado nos planaltos \u00e1rabes e na costa somali no per\u00edodo anterior. Cerca de 150 mil combatentes e 100 mil mulheres e crian\u00e7as atravessaram o imp\u00e9rio amigo da P\u00e9rsia e Mesopot\u00e2mia e o deserto. Foram inicialmente repelidos pelos locais, mas um chefe os autorizou a estabelecer-se em um vale despovoado, contando com sua ajuda para derrotar uma tribo vizinha. Depois de tr\u00eas anos, por\u00e9m, os rec\u00e9m-chegados se recusaram a apoiar esse ataque e o chefe local se aliou com seu inimigo tradicional contra os rec\u00e9m-chegados. Foi depois derrotado, e o Manu passou a governar a ambos. Quarenta anos depois, a metade setentrional da Ar\u00e1bia lhe estava sujeita e podia considerar-se definitivamente “\u00e1ria”.<\/p>\n

No Sul, por\u00e9m, um fan\u00e1tico chamado Alastor (nome de um g\u00eanio maligno do paganismo romano, depois incorporado \u00e0 demonologia crist\u00e3) pregou ao povo que pertenciam a uma ra\u00e7a escolhida e n\u00e3o podiam misturar seu sangue ao de estrangeiros. Uniu as tribos do sul e se opuseram ao Manu em nome de seu pr\u00f3prio mandamento original.<\/p>\n

Alguns s\u00e9culos depois, um monarca do norte aproveitou-se de disc\u00f3rdias internas do Sul e conquistou-o, tornando-se imperador de toda a Ar\u00e1bia. Entretanto, um grupo de fan\u00e1ticos, liderados por um profeta, abandonaram a p\u00e1tria conquistada e se estabeleceram na fronteiri\u00e7a costa somali, onde subsistiram por alguns s\u00e9culos sob o governo do profeta e seus sucessores, at\u00e9 que um destes, que continuava a pregar a pureza da ra\u00e7a, “amancebou-se” com uma jovem negra do interior, alegando que estas deviam ser consideradas como escravas, mercadorias ou gado, n\u00e3o como esposas.<\/p>\n

Alguns aceitaram o pronunciamento e o imitaram, enquanto uma significativa minoria se rebelou. Estes, liderados por um ambicioso pregador, rodearam o golfo de Aden, chegaram \u00e0 costa do Mar Vermelho e se encaminharam para o Egito, onde o fara\u00f3, lhes ofereceu um distrito fronteiri\u00e7o. Ali viveram e prosperaram por s\u00e9culos, sem se misturar com os eg\u00edpcios. Mas veio um tempo em que um fara\u00f3 quis tribut\u00e1-los e for\u00e7\u00e1-los ao trabalho em obras p\u00fablicas. Em conseq\u00fc\u00eancia, migraram para a Palestina, onde se estabeleceram e vieram a ser o povo judeu.<\/p>\n

Os que ficaram na Som\u00e1lia acabaram expulsos pelos africanos e tiveram de voltar \u00e0 Ar\u00e1bia, onde foram absorvidos na massa da popula\u00e7\u00e3o, mas mant\u00eam os sinais de mistura com os negros.<\/p>\n

Os \u00e1rabes “\u00e1rias” vieram a estender seu dom\u00ednio por quase toda a \u00c1frica, exceto o Egito. Governaram a grande ilha de Arg\u00e9lia. Fundaram tamb\u00e9m col\u00f4nias na costa ocidental da \u00c1frica, mas ali foram derrotados e repelidos pelos guerreiros de Poseid\u00f4nis.<\/p>\n\n\n\n
\"Zimbabue\"<\/a>
\nO “Grande Zimb\u00e1bue”, pal\u00e1cio do antigo imperador
\nbantu do Mutapa, estava entre as ru\u00ednas atribu\u00eddas pelos te\u00f3sofos aos “\u00e1rabes \u00e1rias”<\/td>\n
Ao longo da costa oriental, chegaram ao Cabo da Boa Esperan\u00e7a, onde fundaram um reino que abrangia a Matabelel\u00e2ndia (Zimb\u00e1bue), Transvaal (\u00c1frica do Sul) e Louren\u00e7o Marques (Mo\u00e7ambique), onde edificaram grandes cidades e templos (Besant e Leadbeater referem-se \u00e0s ru\u00ednas de Zimb\u00e1bue, constru\u00eddas por povos bantus a partir do s\u00e9culo XI, embora a oligarquia branca local tenha negado e mesmo censurado as evid\u00eancias at\u00e9 1980, quando foi obrigada a entregar o poder). “Mas entre o atraso dos africanos e a cultura dos \u00e1rabes se abria um abismo imposs\u00edvel de transpor, e por isso os africanos ficaram em completa sujei\u00e7\u00e3o, como lavradores e criados”. Esse imp\u00e9rio invadiu a ilha de Madagascar, mas conseguiu apenas manter col\u00f4nias em sua costa.<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Um rei \u00e1rabe lan\u00e7ou-se em conquista do imp\u00e9rio sumero-acadiano da P\u00e9rsia, Mesopot\u00e2mia e Turquest\u00e3o, que havia se desmembrado. Dominou a Mesopot\u00e2mia e a P\u00e9rsia, mas foi derrotado pelas tribos do Curdist\u00e3o. O governador da P\u00e9rsia depois se separou, mantendo ali uma dinastia \u00e1rabe que durou dois s\u00e9culos. Outro monarca \u00e1rabe tentou conquistar a \u00cdndia, mas foi derrotado.<\/p>\n

Iranianos <\/strong><\/p>\n

Em 30.000 a.C., um grupo de “\u00e1rias” do segundo vale, ao qual havia se unido um grupo de acadianos, deu origem a uma outra sub-ra\u00e7a, mais pastoril que agricultora. Depois de multiplicar-se por dois mil anos, reuniram um ex\u00e9rcito de 300 mil combatentes, que conquistou uma grande parte da \u00c1sia depois dividida em dois reinos, um da \u00c1sia Central, outro da P\u00e9rsia e Mesopot\u00e2mia, estabelecendo-se com um milh\u00e3o de pessoas. Em 29.700 a.C., o “primeiro Zaratustra” fundou a religi\u00e3o do fogo. O culto dos astros permaneceu, por\u00e9m, na Mesopot\u00e2mia, ou Cald\u00e9ia.<\/p>\n

Cald\u00e9ia <\/strong><\/p>\n

Na Mesopot\u00e2mia, viviam tribos rivais de turanianos semi-selvagens que se mantinham do cultivo rudimentar da terra at\u00e9 30.000 a.C., quando lhes chegou do Oriente um grande chefe de ra\u00e7a “\u00e1ria”, nomeado governador pelo rei da P\u00e9rsia. Este teria fundado uma civiliza\u00e7\u00e3o que os autores descrevem, em 19.000 a.C., como devotada \u00e0 astrologia e ao culto dos planetas do Sistema Solar.<\/p>\n

O povo era dividido em dez classes de acordo com seus planetas regentes, cada uma com suas escolas separadas, seus ritos e seus preceitos pr\u00f3prios. Os templos dos planetas, representados por c\u00fapulas coloridas, se erguiam a dist\u00e2ncias progressivas do grande Templo do Sol, representando um sistema solar helioc\u00eantrico (com o Templo da Lua no lugar da Terra). Al\u00e9m do Sol, eram cultuados Vulcano (planeta inexistente, mas sobre o qual ainda se especulava em 1910, quando Besant e Leadbeater publicaram sua obra), Merc\u00fario, V\u00eanus, Lua, Marte, J\u00fapiter, Saturno, Urano e Netuno. Mais tarde, a Cald\u00e9ia foi invadida por hordas de b\u00e1rbaros fan\u00e1ticos, que destru\u00edram esses templos e foram, por sua vez, expulsas por acadianos das montanhas setentrionais que, ao se misturar com os turanianos, constituiu a na\u00e7\u00e3o sumero-acadiana (ou a segunda com este nome: neste ponto, Besant e Leadbeater aparentemente se esqueceram do povo com o mesmo nome mencionado no per\u00edodo anterior).<\/p>\n

Celtas <\/strong><\/p>\n

No terceiro vale, o Manu desenvolvera uma elite de grande beleza f\u00edsica e especializada em imagina\u00e7\u00e3o, sensibilidade art\u00edstica, poesia, orat\u00f3ria, m\u00fasica e pintura, servida por agricultores e trabalhadores devotados por seus l\u00edderes. Criou-se uma sub-ra\u00e7a presun\u00e7osa e vaidosa, que considerava os demais habitantes do reiino como filisteus, que Besant e Leadbeater chamaram de “celtas”, embora supostamente incluam os ancestrais de muitos outros povos. Em 20.000 a.C., o Manu os enviou para se instalarem no C\u00e1ucaso, Fr\u00edgia e \u00c1sia Menor, formando uma poderosa federa\u00e7\u00e3o de tribos.<\/p>\n

Pelo ano 10.000 a.C., retomaram a marcha para o Ocidente. O primeiro grupo a se estabelecer na Europa foi o dos gregos antigos, os que, segundo Plat\u00e3o, repeliram mais tarde os invasores da Atl\u00e2ntida, chamada aqui de Poseid\u00f4nis.<\/p>\n

O segundo grupo foi o dos albaneses, o terceiro o dos it\u00e1licos e o quarto o dos celtas propriamente ditos, que ocupou a Fran\u00e7a, B\u00e9lgica, Ilhas Brit\u00e2nicas, norte da It\u00e1lia e Alemanha a oeste do Reno. O quinto foi para o norte da \u00c1frica, onde se misturou aos semitas e para a Pen\u00ednsula Ib\u00e9rica, onde se misturou com o quarto grupo. Um sexto grupo foi para a Escandin\u00e1via e de l\u00e1 desceu, misturada com os teut\u00f4nicos, para a Irlanda, onde foram conhecidos como os Tuatha de Danaan<\/em>.<\/p>\n

Teut\u00f5es <\/strong><\/p>\n

No quarto vale, mais apartado da capital, na costa norte do Mar de Gobi, o Manu preparou a quarta sub-ra\u00e7a, \u00e0 qual acrescentou os melhores exemplares das sub-ra\u00e7as persa e \u00e1rabe, resultando em um tipo de estatura elevada, cabe\u00e7a longa, cabelos claros e olhos azuis. Predominava nela a aspereza e a persist\u00eancia, com menos aud\u00e1cia que a sub-ra\u00e7a celta e qualidades mais adequadas aos neg\u00f3cios e ao senso pr\u00e1tico, com tonalidades de brusca sinceridade e retid\u00e3o, visando mais o concreto do que o po\u00e9tico. Em 20.000 a.C., a enviou, ao mesmo tempo que os celtas, pela costa do Mar C\u00e1spio at\u00e9 o Daguest\u00e3o, onde permaneceu por milhares de anos, estendendo-se pelas encostas setentrionais do C\u00e1ucaso e ali permaneceu at\u00e9 mil anos depois da cat\u00e1strofe de 9.564 a.C., quando “empreenderam a marcha para o dom\u00ednio do mundo”.<\/p>\n

\u00cdndia<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Besant435\"<\/a><\/td>\n\n

Annie Besant com Leadbeater, Krishnamurti (dir.) e Jinarajadasa, cerca de 1911. Leadbeater proclamou o jovem Krishamurti como reencarna\u00e7\u00e3o do Buda Maitreya e fundou a “Ordem Internacional da Estrela do Oriente”, que recebeu doa\u00e7\u00f5es de propriedades e dinheiro, para preparar a opini\u00e3o p\u00fablica para seus ensinamentos. Mas, em 1929, Krishamurti rompeu com Leadbeater e a teosofia, repudiou seu estatuto de “Buda” e “Instrutor do Mundo” e dissolveu a Ordem<\/p>\n

No in\u00edcio do per\u00edodo, a \u00cdndia foi ocupada, assim que ficou suficientemente seca, por hostes atlantes que penetraram pelos desfiladeiros do Himalaia e criaram uma espl\u00eandida civiliza\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Por volta de 20.000 a.C., os mong\u00f3is e turanianos, por tanto tempo submetidos aos “\u00e1rios”, recuperaramd\u00eancia e o reino cuja capital era a “Cidade da Ponte” ficou sumamente reduzido. Em 18.875 a.C., o Manu voltou sua aten\u00e7\u00e3o para o que restava da sub-ra\u00e7a raiz e para a \u00cdndia, povoada por uma civiliza\u00e7\u00e3o tolteca decadente, visando isolar Shambhala (por que a “ra\u00e7a \u00e1ria” tinha que crescer sem vigil\u00e2ncia externa) e “arianizar” a \u00cdndia. Uma das tribos perif\u00e9ricas migou at\u00e9 a \u00cdndia, onde aliou-se ao rei Podishpar da \u00cdndia setentrional.<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

O rei da \u00cdndia do sul considerou os migrantes do norte especialmente aptos para o of\u00edcio sacerdotal e o ofereceu a eles em car\u00e1ter heredit\u00e1rio. Os que aceitaram se tornaram os ancestrais dos br\u00e2manes do sul da \u00cdndia. Outros casaram-se com a aristocracia tolteca e arianizaram pouco a pouco as classes superiores, at\u00e9 que, com a morte do herdeiro, foi escolhido um monarca “\u00e1ria” e o sul da \u00cdndia passou para seu dom\u00ednio.<\/p>\n

Em 17.520 a.C., uma segunda massa migrat\u00f3ria partiu do centro da \u00c1sia para o Punjab. Em 17.455 a.C., uma terceira chegou \u00e0 atual Delhi, onde fundou uma cidade chamada Ravipur ou Cidade do Sol. Em 15.950 a.C., tr\u00eas ex\u00e9rcitos foram enviados a Bengala por tr\u00eas rotas diferentes, numa marcha que durou quarenta anos. Daquela \u00e9poca em diante, houve seguidas ondas migrat\u00f3rias.<\/p>\n

Alguns “\u00e1rias” de talento estudaram a filosofia dos toltecas, aos quais deram o nome de nagas. \u00c0s classes inferiores da povoa\u00e7\u00e3o atlante, compostas em sua maioria dos morenos tlavatlis, as chamara dasyas<\/em>, enquanto que aos negros, descendentes de lemurianos, apelidavam de daityas<\/em> e takshakas<\/em>.<\/p>\n

Pelo ano 13.500 a.C., o reino \u00e1rio da \u00cdndia meridional enviou uma expedi\u00e7\u00e3o ao Egito. O fara\u00f3 os acolheu, deu sua filha em casamento ao chefe da expedi\u00e7\u00e3o e o nomeou herdeiro, estabelecendo tamb\u00e9m no Egito uma dinastia “\u00e1ria”, que permaneceu at\u00e9 o afundamento de Poseid\u00f4nis e sob a qual as escolas do Egito grangearam sua maior fama lideraram o saber do mundo ocidental. Do sul da \u00cdndia tamb\u00e9m foram enviados colonos a Java, Ausr\u00e1lia e Polin\u00e9sia.<\/p>\n

As cont\u00ednuas emigra\u00e7\u00f5es despovoaram completamente o reino da \u00c1sia Central pelo ano 9.700 a.C. As convuls\u00f5es provocadas pelo cataclisma de 9.564 a.C. arruinaram a Cidade da Ponte e os templos da Ilha Branca. Os \u00faltimos bandos ficaram retidos no Afeganist\u00e3o e Baluquist\u00e3o por dois mil anos e muitos morreram nas m\u00e3os dos mong\u00f3is.<\/p>\n

Mais tarde, por volta de 8.000 a.C., seria estabelecido o regime de castas. Os “\u00e1rias” puros (“brancos”) constitu\u00edram a casta br\u00e2mane; os mesti\u00e7os de “\u00e1rias” e “toltecas” (“avermelhados”, a rajana<\/em>; os de “\u00e1rias” e mong\u00f3licos (“amarelos”), a vaishyas<\/em>; e os sem qualquer sangue “\u00e1ria”, a shudra<\/em>.<\/p>\n

Am\u00e9ricas<\/strong><\/p>\n

O sistema comunit\u00e1rio desaparecido de Atl\u00e2ntida se manteve nos grandes reinos toltecas se ergueram no M\u00e9xico e Peru (na realidade, a civiliza\u00e7\u00e3o tolteca existiu do s\u00e9culo X ao XII d.C., e a inca, de 1200 a 1532). Embora os toltecas do M\u00e9xico tenham sido poderosos, nunca atingiram o apogeu alcan\u00e7ado pelos peruanos de 12000 a.C., sob o governo dos incas.<\/p>\n

No tocante ao bem-estar, \u00e0 justi\u00e7a, \u00e0 divis\u00e3o igualit\u00e1ria da terra, \u00e0 vida simples e religiosa dos habitantes e ao culto ao Sol, os te\u00f3sofos consideraram o imp\u00e9rio peruano dessa \u00e9poca similar \u00e0 idade de ouro dos toltecas na Atl\u00e2ntida. Annie Besant e Leadbeater descreveram v\u00e1rios detalhes sobre a vida desses “toltecas peruanos”, muitos deles incompat\u00edveis com as civiliza\u00e7\u00f5es andinas reais ou mesmo com a flora e fauna das Am\u00e9ricas.<\/p>\n

Por exemplo, o uso de ferro e bronze, literatura escrita (em folhas de “porcelana flex\u00edvel” ou “metal s\u00edlico”), quadros pintados em perspectiva, uso de arroz, inhame e leite na alimenta\u00e7\u00e3o, tortas de milho coloridas e aromatizadas com rom\u00e3 (origin\u00e1ria do Oriente M\u00e9dio), goiaba (centro-americana), baunilha e laranja (asi\u00e1ticas). Fala-se tamb\u00e9m da cria\u00e7\u00e3o de gatos de pelagem azul e do uso de roupas semelhantes \u00e0s indianas, mas muito coloridas (azul para as mulheres), feitos de algod\u00e3o, l\u00e3 de vicunha ou fibras de agave (mexicana).<\/p>\n

Os tlavatlis, neste per\u00edodo, s\u00e3o encontrados no extremo sul das Am\u00e9ricas. Seus descendentes incluiriam os patag\u00f5es.<\/p>\n\n\n\n
\"Karnak\"<\/a>
\nKarnak, contempor\u00e2nea dos \u00faltimos tempos de Atl\u00e2ntida, segundo Scott-Elliot<\/td>\n
No in\u00edcio do per\u00edodo, o Egito foi outra vez submerso, mas apenas por uma onda tempor\u00e1ria. Quando esta refluiu, a terceira “Dinastia Divina” come\u00e7ou seu governo, durante o qual, segundo Scott-Elliot, foi erigido o templo de Karnak e uma grande parte das constru\u00e7\u00f5es mais antigas do pa\u00eds (na realidade, os prim\u00f3rdios de Karnak s\u00e3o da 11\u00aa dinastia, cerca de 2000 a.C. e as constru\u00e7\u00f5es mais impressionantes s\u00e3o da 18\u00aa e 19\u00aa dinastias, de 1500 a.C. a 1200 a.C.).<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Segundo Annie Besant e Leadbeater, por\u00e9m, os primeiros a se estabelecerem nas terras pantanosas, mas j\u00e1 habit\u00e1veis, foram de “um povo de ra\u00e7a negra que permaneceu ali por algum tempo, deixando b\u00e1rbaros vest\u00edgios de sua ocupa\u00e7\u00e3o”. Sucedeu-o ent\u00e3o um novo imp\u00e9rio atlante-eg\u00edpcio, com sua dinastia de reis divinos e muitos dos her\u00f3is que a Gr\u00e9cia honrou como semideuses, entre eles H\u00e9racles, o dos doze trabalhos. Tamb\u00e9m viveu neste per\u00edodo Tehuti ou Toth, chamado depois Hermes pelos gregos, que ensinou o culto de Os\u00edris e \u00cdsis e da “luz interna”, antes de ir \u00e0 Ar\u00e1bia, ensinar os chefes da sub-ra\u00e7a ali estabelecida.<\/p>\n

No final do per\u00edodo, com a submers\u00e3o definitiva de Poseid\u00f4nis, outro tsunami atingiu o Egito. A calamidade foi tempor\u00e1ria, mas p\u00f4s fim \u00e0s “Dinastias Divinas”, pois a Loja de Iniciados transferira suas sedes para outras terras.<\/p>\n

A Atl\u00e2ntida Teos\u00f3fica na fic\u00e7\u00e3o<\/strong><\/p>\n\n\n\n
\"Duelo\"<\/a><\/td>\n\n

Muitos leitores e cr\u00edticos da obra de Edgar Rice Burroughs, a come\u00e7ar por L. Sprague de Camp, em 1948, e Fritz Leiber, em 1959, notaram semelhan\u00e7as entre sua descri\u00e7\u00e3o ficcional de Marte (Barsoom<\/em>, para os nativos) nas suas “Cr\u00f4nicas Marcianas”, cuja publica\u00e7\u00e3o se iniciou em 1911 com a Princesa de Marte<\/em> o mundo pr\u00e9-hist\u00f3rico da teosofia, tal como descrito nas obras publicadas at\u00e9 1910 por Blavatsky, Scott-Elliot, Besant e Leadbeater.<\/p>\n

Os “marcianos vermelhos”, her\u00f3is de suas sagas marcianas, parecem ter sido diretamente inspirados nos toltecas da Atl\u00e2ntida teos\u00f3fica, com sua cor de cobre, tra\u00e7os gregos e ci\u00eancia avan\u00e7ada. J\u00e1 os “marcianos verdes” ou tharks<\/em>, primitivos de estatura gigantesca e comportamento b\u00e1rbaro, mas que que sabem usar armas modernas e domesticam animais monstruosos, teriam sido inspirados nos lemurianos<\/p>\n<\/td>\n<\/tr>\n<\/tbody>\n<\/table>\n

Refer\u00eancias <\/strong><\/p>\n